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Fitoterapia: quando as plantas são aliadas do bem-estar

A fitoterapia é a prática terapêutica que utiliza plantas medicinais com comprovação científica para tratar sintomas físicos e emocionais. Diferente do uso popular de “chazinhos caseiros”, a fitoterapia moderna trabalha com extratos padronizados em cápsulas, gotas ou pomadas, com dose definida e acompanhamento profissional.

Ou seja: é ciência e não crendice.

Como funciona a fitoterapia?

As plantas possuem compostos químicos chamados fitonutrientes, que podem ter ação:

  • Calmante (como a camomila e a mulungu)
  • Anti-inflamatória (como cúrcuma e gengibre)
  • Expectorante e respiratória (como o eucalipto)
  • Digestiva (como boldo e hortelã)
  • Imunomoduladora (como equinácea e própolis verde)

    Esses compostos atuam no organismo de maneira semelhante a alguns medicamentos sintéticos, porém com menor risco de efeitos colaterais quando bem prescritos.

Fitoterapia não é “Só Chá”

Existem duas formas principais de uso:

Tipo de FitoterapiaCaracterísticaExemplos
Popular / DomésticaUso tradicional, sem padronizaçãoChás, xaropes, infusões
Profissional / CientíficaCom base em estudos e dose controladaCápsulas, extratos, géis manipulados

A fitoterapia profissional é regulamentada no Brasil e pode ser prescrita por médicos, farmacêuticos, nutricionistas e outros profissionais habilitados.

Para quais problemas a fitoterapia é indicada?

Ela é uma excelente aliada no tratamento de condições como:

Ansiedade leve e insônia (melissa, passiflora, valeriana)

Dores articulares e inflamações (cúrcuma, harpagophytum)

Problemas digestivos (boldo, alcachofra, gengibre)

Baixa imunidade e infecções recorrentes (própolis, equinácea)

Retenção de líquidos e circulação (hibisco, cavalinha)

Muitas vezes, ela é utilizada como apoio complementar ao tratamento convencional, potencializando os resultados.

É seguro usar fitoterapia?

Sim, desde que prescrita corretamente. Apesar de serem naturais, algumas plantas podem interagir com medicamentos ou causar efeitos adversos quando usadas em excesso.

Exemplo: A erva-de-são-joão é excelente para ansiedade, mas pode reduzir o efeito de anticoncepcionais ou antidepressivos.

Por isso, automedicação com plantas também pode ser perigosa. Fitoterapia eficaz é fitoterapia acompanhada.

Conclusão

A fitoterapia resgata a sabedoria ancestral das plantas, mas com o respaldo da ciência moderna. Ela não substitui todos os tratamentos convencionais, mas pode ser uma poderosa aliada na promoção do equilíbrio físico e emocional, especialmente em quem busca alternativas mais naturais e integrativas.

Se usada com responsabilidade e acompanhamento, a frase “A natureza cura” deixa de ser metáfora e vira realidade.

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